Acessibilidade em palavras

braile

A informação no dia de hoje circula instantaneamente visto que estamos nesta era do conhecimento e da digitalização. Somos seres humanos porque assim desenvolvemos a linguagem para se comunicar e, através dela, expressamos sentimentos, desejos, pensamentos e informação. Contudo há diversos meios pelos quais podemos expressar a nossa linguagem verbal e assim buscar atingir às expectativas da nossa comunicação. Embora estejamos imersos no mundo digital, uma coisa é certa, precisamos e dependemos daquilo que foi a maior revolução tecnológica da humanidade: o livro!

É sabido que Johannes Gutenberg foi o inventor da imprensa mecânica lá no século XV, trazendo à nova sociedade europeia uma ampla forma de difusão de conhecimento e entretenimento artístico-literário. De lá para cá, as revoluções tecnológicas aprimoraram a qualidade da produção de materiais impressos, bem como em volume quantitativo. A imprensa deu ainda um salto tecnológico quando proporcionou também acesso à informação impressa em alto-relevo sobre o papel, ou seja, aquele sistema de pontos que forma alfabetos conhecido como braille para uso das pessoas com deficiência visual.

As tecnologias digitais de informação trouxeram muita praticidade e conforto para um rápido acesso à informação, todavia, ainda utilizamos o papel impresso, bem como o livro, quer seja para entreter, quer seja para a profissionalização, por exemplo. Mas por que ainda dependemos do papel impresso? Ainda somos seres que possuímos corpos, portanto a escrita está na nossa essência da linguagem verbal. A digitalização virtual da informação traz muitos benefícios embora não exclui a necessidade da informação impressa no papel, enquanto continuarmos como seres humanos que possuímos corpos, e não somente perfis digitais.

Temos uma trajetória de produção gráfica que passa do papel impresso a tinta ao papel impresso em braille, proporcionando soluções inclusivas que agregam a criatividade de uma editoração acessível a todas as pessoas. A qualidade de um material impresso em tinta ou em braille se encontra na experiência e no cuidado de todo o processo gráfico. Produzimos impressos em tinta e em braille para pessoas que sempre desejam informação e buscam alguma forma de conhecimento. O desejo de conectar pessoas às palavras é a nossa forma de incluir a socialização.

“Jonathan Franco Rocha, é bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista – UNESP. É editor braille e de musicografia braille há 9 anos, com experiência na produção de livros didáticos e literários em braille e de partituras musicais”.

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